ANA PAULA ROCHA (@anapaula._.rocha) e BRUNO COSTA, da Mangue Jornalismo
Brasileirismo surgido no século XX para denominar locais de venda de livros usados, o termo “sebo” é hoje muito popular no vocabulário de leitores que procuram economizar nas compras e garimpar obras raras, como edições antigas e livros há muito fora do catálogo das editoras.
Em Aracaju, o número de profissionais que trabalham com sebos – os sebistas – tem crescido ano a ano. Prova disso é o Coletivo Arandu, lançado em abril de 2023, e que atualmente reúne nove sebos. Desde agosto do ano passado, o coletivo organiza a Feira de Livreiros e Sebistas de Aracaju (FELISE), normalmente realizada uma vez por mês no Parque da Sementeira.
A iniciativa faz parte da reivindicação dos livreiros independentes de Aracaju por visibilidade em locais públicos. “A nossa luta incansável – que chega até a ser uma coisa meio idealista – é brigar para que o livro não morra, não desapareça”, sintetizou Beto Almeida, administrador do @sebobetoalmeida.
A Mangue Jornalismo esteve em uma das recentes edições do FELISE e conversou com outros três sebistas expositores sobre como é abraçar essa profissão na capital sergipana. A reportagem completa pode ser assistida no vídeo abaixo.
Em janeiro deste ano, a Mangue deu início à coleta de informações para lançar um mapa interativo dos sebos e sebistas de Sergipe. O formulário continua aberto, e pode ser acessado aqui por quaisquer sebistas que desenvolvem atividades no estado.