DA REDAÇÃO
(@manguejornalsmo)
A Mangue Jornalismo coloca agora à disposição em seu site e nas redes sociais mais um produto: o e-book “Água, um direito humano essencial não pode ser privatizado”. Essa publicação digital, que pode ser baixada gratuitamente, só foi possível graças às contribuições financeiras de algumas leitoras e leitores da Mangue.
Esse e-book jornalístico sobre a água como um direito humano fundamental é um compilado de várias reportagens que a Mangue Jornalismo publicou este ano sobre a importância vital da água e do saneamento básico para a vida na Terra e a luta em Sergipe de várias organizações da sociedade civil contra a privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).
A distribuição do e-book hoje, dia 21, objetiva que ele chegue em tempo às escolas, associações, grupos, sindicatos e organizações da sociedade civil que se preparam para as atividades programadas para amanhã, 22 de março, Dia Mundial da Água.
Faz mais de 13 anos que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a resolução nº 64/A que trata sobre a água. Em resumo, o documento afirma que o acesso à água limpa e segura e ao saneamento básico são direitos humanos fundamentais, essenciais para se gozar plenamente da vida e de todos os demais direitos.
Assim, a água e o saneamento não podem ser considerados como mercadorias, não podem ter donos e nem permite-se cobrança pelo acesso a esse direito humano essencial. Dessa forma, é obrigação do Estado garantir água potável de qualidade e saneamento para todas as pessoas.
Entretanto, em Sergipe, além de reforçar a luta pela água e pelo saneamento, parte da sociedade civil organizada ainda tem que enfrentar os projetos do governador Fábio Mitidieri (PSD), que quer privatizar a Deso, transformando a água numa mercadoria cujo acesso os mais pobres não terão como pagar.
O e-book da Mangue Jornalismo apresenta uma série de dados relevantes, como as leis internacionais e nacionais que protegem a água, o fracasso das privatizações de empresas de água no Brasil, o aumento absurdo das tarifas de água e esgoto pago pelas populações mais pobres, o envolvimento de vereadores e prefeitos e quais os deputados estaduais que aprovaram a privatização da Deso e da água em Sergipe.
Ainda no e-book está publicada uma relação de leitoras e leitores da Mangueque, desde abril do ano passado, contribuíram com algum valor para que essa experiência de jornalismo independente em Sergipe se mantivesse. Graças a essas pessoas e a quatro organizações sindicais que também apoiam esse novo modo de fazer jornalismo local é que foi possível publicar esse e-book.
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